A importância de nadar contra a corrente

Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo músculo que sente

 

Já imaginou viver num mundo onde todo mundo pensa igual?

Os grandes nomes que mudaram a nossa história foram, em algum momento, loucos. Pirados. Fora do normal. Steve Jobs, um desses que mudam coisas, dizia: “aqueles que são loucos o suficiente pra acharem que podem mudar alguma coisa, são os que realmente mudam”. No mundo da publicidade, um gênio. Visto por seus clientes, um gênio. Por seres humanos comuns, um gênio. Inspiração pra muitos, admirado ainda mais.

Volte no tempo.

Imagine Steve Jobs na década de 70 dizendo que criaria computadores pessoais para pessoas. Ninguém botou muita fé, né? Em menos de 40 anos, o primeiro iPhone foi lançado: tela sensível ao toque, responsivo, com design completamente inovador e trazendo pra Apple o pioneirismo nos smartphones.

Agora pense na possibilidade desse Steve Jobs, dentro de uma sala de aula, aprendendo sobre publicidade com alguém formado há trinta anos, treinado para criar montadores de pôsteres. Você provavelmente estaria num Nokia C115 até hoje.

Uma pessoa sozinha pode mudar o mundo inteiro. Ela só precisa ir além. Além do que se espera, do que se pede, do que se vê. Dar quatro ou cinco passos afrente do destino desejado, explorar uns 25 pixels fora do quadrado. Experimentar um novo ângulo, pensar como o outro, sentar em outra cadeira uma vez por semana, tentar usar o mouse com a outra mão para forçar o cérebro a fazer diferente.

Você pode mudar toda a realidade ao seu redor com uma ideia, transformar sua rotina em riscos diários e pular de galho em galho até atingir um ponto fixo. Você pode chegar em conclusões impensáveis ouvindo novas músicas, assistindo filmes de outras nacionalidades, conhecendo novas culturas. Toque coisas diferentes, descubra novos sabores, tente coisas novas todos os dias.

Tente.

Coloque a mão na massa, costure, pinte, desenhe. Mude de ideia. Tente de novo. Fracasse. Acerte. Recomece.

Se todo mundo se mantiver nas salas de aula sentado nas mesmas cadeiras ouvindo as mesmas coisas repetidas nos últimos trinta anos, nossa evolução para. E o crescimento não pode parar.

Nade contra a corrente. Aonde a sua te leva?

A poesia da contradição escrevendo uma coletânea vitalícia de histórias que vivi e inventei.