Dublin em um dia: Preços, pontos turísticos e o que comer
Diferentemente de outras capitais europeias, Dublin não é conhecida exatamente por seus pontos turísticos, mas se tornou um dos destinos preferidos dos brasileiros, principalmente para moradia permanente. Tranquila e com ótimo custo-benefício, a capital da Irlanda tem belas paisagens verdes e muitos pubs. Passei apenas um dia na cidade, mas consegui conhecer diferentes locais.
A melhor época para conhecer Dublin é durante o verão europeu, entre junho e agosto. Mesmo assim, as temperaturas em dias de sol não costumam ultrapassar os 23 graus, então é sempre bom levar roupa de frio e até guarda-chuva na mala.
Tudo na cidade é bastante verde, desde o carimbo no passaporte ao passar pela imigração até a fachada do Mc Donald’s. Ou seja, é impossível não se sentir em um eterno Dia de São Patrício (o Saints Patrick’s Day), o que deixa a visita ainda mais especial.
Booking.comO que fazer
- Centro
Por não ser uma cidade cheia de pontos turísticos, o comércio acaba sendo a principal atração do centro de Dublin, principalmente na Grafton Street. Há alguns pontos bastante conhecidos, como a estátua da Molly Malone —dizem que dá sorte tocar nos seios dela. Também vale a pena passar pelo Stephens Green Mall e conferir a estrutura interna, que é bem bonita.
- Parques
O verde de Dublin não é só uma questão cultural, é natural também. Até mesmo o centro da cidade está repleto de parques com vistas lindas, lagos, flores e muita folhagem. O parque mais bonito do centro é o Stephen’s Green Park –dentro dele há uma ponte que aparece no filme Quer Casar Comigo? (Leap Year – 2010).
Um pouco mais longe do centro tem o Phoenix Park, que é bem maior. Lá é possível encontrar cervos, dependendo do dia, e até mesmo interagir com eles. Todos os animais dos parques são catalogados pelas autoridades. É permitido dar comida como cenoura e maçã aos cervos no Phoenix Park.
- Museu dos Vikings
Como um dos países banhados pelo Mar Céltico, parte da cultura da Irlanda é formada pela herança viking. E a história pode ser conferida no Dublinia, que é o Museu dos Vikings e da cultura medieval. Os ingressos variam entre 6 e 14 euros e podem ser comprados com data e hora marcadas no site oficial do museu.
- Igrejas
As igrejas de Dublin são construções grandes e antigas que também valem a pena serem visitadas. A mais famosa é a Saint Patrick’s Cathedral, de São Patrício, padroeiro da Irlanda. Perto desta também fica a Christ Church, que também é bem bonita.
- Castelo de Dublin
O Dublin Castle é outra atração que fica no centro da cidade. A torre do castelo está em reforma, mas é possível entrar nele mesmo assim, sem nenhum custo. Na frente da construção há um pátio bem grande; atrás, um memorial com um pequeno parque.
- Porto Bello
Porto Bello é o bairro mais charmoso de Dublin, com casas geminadas e portinhas coloridas —coloridas mesmo, tem até porta laranja, rosa e vermelha. De acordo com algumas histórias locais, as portas das casas foram pintadas de cores diferentes para que seus donos pudessem identificá-las ao voltar dos bares. O bairro conta também com um canal todo contornado por árvores. No verão, é comum ver os residentes se reunirem para tomar uma cerveja em suas beiradas.
- Pubs
Um dos maiores atrativos da capital irlandesa são seus pubs. O mais famoso deles é o Temple Bar, que fica perto da Ha’penny Bridge. O local está sempre cheio tanto por dentro quanto por fora. Para quem gosta de música ao vivo, também é uma ótima opção.
Nas ruas mais próximas há muitas outras opções de pubs com menos gente. Como um bar fica muito perto do outro, é possível fazer um pub crawl e conhecer vários deles em uma única noite.
O que comer
Assim como no Reino Unido, a culinária da Irlanda não é das mais famosas na Europa. Frutos do mar empanados são bastante típicos e podem ser encontrados em quase todos os restaurantes.
O lugar que escolhi para jantar foi o The Church, que precisa de reserva antecipada. Comi uma entrada e um prato principal: gastei 18 euros. O restaurante é bastante tradicional, com música irlandesa ao vivo. Em alguns momentos, bailarinos até sobem no palco para dançar.
O café da manhã irlandês também é famoso –e muito bem servido, com ovos, bacon, batata, torrada e até feijão (que tem um gosto doce por lá). Tomei o meu no Beanhive (o mesmo que a Billie Eilish foi quando esteve na cidade). O breakfast completo, com bebida inclusa, custou 16 euros, e não senti necessidade nenhuma de almoçar.
Transporte em Dublin
O preço do transporte público em Dublin segue a média de outras capitais europeias. A passagem custa em torno de 2 euros, dependendo do destino de origem e chegada. As opções são: ônibus, que circulam mais no centro; dart, que são trilhos sobre o asfalto e levam para bairros mais distantes; e luas, que é o trem da cidade e conta com duas linhas.
O valor, inclusive, vale também para as linhas de ônibus que saem do aeroporto e vão até o centro da cidade em horário comercial. Nestes, o motorista aceita apenas pagamento em dinheiro. Já nos ônibus que fazem esse trajeto fora do horário comercial cobram um pouco mais caro: a passagem sobe para 10 euros, e pode ser paga em dinheiro ou cartão.
Como Dublin é uma cidade plana e quase sempre fria, a maioria dos atrativos do centro podem ser percorridos a pé sem muito cansaço.
Onde se hospedar em Dublin
O melhor lugar para se hospedar em Dublin é no centro da cidade. Lá ficam quase todos os pontos turísticos, com fácil acesso a mercados e restaurantes, além de ser possível ir a pé para diversos parques. No Booking, é possível encontrar hotéis e hostels com diárias a partir de 35 euros.
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