Resenha: Armada, de Ernest Cline
Armada foi um dos livros mais aguardados da Bienal do Rio de Janeiro, em 2015, por conta do grande sucesso de seu predecessor o Jogador N. 1 (2011). Mais uma vez, Ernest Cline aposta no universo da cultura pop mundial fazendo ótimas referências a filmes, séries clássicas, músicas, jogos de tabuleiros, livros, games, entre outros para formar assim a sua narrativa que envolve os leitores.
Na obra, encontramos o jovem Zack Lightman em mais um tedioso dia de aula para ele, que tem um leve histórico de ser um tanto temperamental e esquentado. Este “temperamento” já lhe rendeu alguns problemas na escola com brigas, advertências e suspensões, além de suportar a falta do seu pai morto em um acidente de trabalho.
Neste dia fatídico onde Zack tenta com todas suas forças se abster da aula de matemática, do outro aluno brigão da sala que insiste em praticar bullying com o aluno sentado à sua frente, sua atenção é levada para a paisagem vista pela janela, e, ao longe na linha do topo das árvores, ele avista aquilo que iria mudar toda a sua vida de cabeça para baixo neste dia: uma nave espacial.
Para deixar Zack ainda mais tenso, esta nave se parece exatamente com um caça Glaive do famoso jogo Armada, que ele e seus amigos tanto gostavam; deste ponto em diante Zack é atraído para uma série de eventos que o levará a maior aventura de sua vida e a grandes surpresas.
Armada é um thriller cativante e um grande tributo a cultura pop e aos games, com uma pegada dos clássicos embates entre humanos versus invasão alienígena, que foi febre no cinema a algum tempo atrás, Cline consegue prender a atenção do começo ao fim, mesmo com pequenos deslizes para algumas soluções com o exército e outros pequenos de ambientação, mas nada que tire o sabor da história, uma excelente leitura que mais uma vez lhe fará prestar atenção às referências citadas pelo autor. Você vai curtir!