Redes sociais e internet são lugares de criança?
Seu filho já tem contato com as redes sociais e a internet? Se a resposta for sim, é bom destacar a importância o cuidado com o que eles veem e com quem se comunicam nestas plataformas. Fiscalização e atenção redobrada são essenciais para evitar consequências indesejáveis.
Quando não existe uma vigilância pode ocorrer da criança entrar em contato com completos desconhecidos. Os casos de assédio e pedofilia só aumentam. Estima-se que mais de 1 milhão de imagens de pornografia infantil circulem via web. O dado mostra como os abusadores estão encontrando cada vez mais facilidade em se comunicar com nossas crianças.
Por mais que existam redes que limitem a idade para acesso, a coisa mais fácil é burlar esse sistema. Há relatos de abusadores que criaram perfis falsos de atores mirins, pra conseguir estreitar relacionamento com crianças e tentar praticar o abuso.
No Brasil, segundo um estudo da Officina Sophia, publicado pela revista Época, ao menos 62% das crianças entre 7 e 12 anos usuárias de internet acessam uma rede social. Espontaneamente, mencionaram Facebook, WhatsApp, YouTube, Twitter e Snapchat. Nenhuma delas poderia usar nenhum desses serviços.
Os conteúdos que estão na internet também devem ser monitorados. Uma dica é bloquear com senhas sites de conteúdo acima de 18 anos. Como sempre costumo falar aqui na coluna, o cuidado é importante. Mas nada que seja radical. Pra não deixar seu filho sem nenhuma rede social, basta usar as que são específicas para crianças.
Uma das mais populares no mundo é a Grom Social, criada por um jovem de 14 anos e com faixa etária de usuários de 5 a 16 anos. O site conta com um sistema de controle para os pais, que alerta quando os filhos estão navegando. Ele tem minigames e oferece interações com os amigos como grandes atrativos para os pequenos.
No fim das contas, o importante é manter a vigilância e ter atenção às nossas crianças quando usam a internet. Quem ama cuida.