3º filme sobre Suzane von Richthofen foca mudança de comportamento dos envolvidos

Leonardo Bittencourt e Carla Diaz no filme A Menina que Matou os Pais: A Confissão, do Amazon Prime Video
Leonardo Bittencourt e Carla Diaz em A Menina que Matou os Pais: A Confissão
por LUÍSA MONTE

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Entusiasmados com o sucesso dos dois primeiros filmes sobre o caso Suzane von Richthofen, A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, atores e produtores colocaram as expectativas lá no alto para A Menina Que Matou os Pais: A Confissão.

A terceira parte traz os bastidores da investigação policial do assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen. Eles foram mortos em 2002 pelos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos a pauladas enquanto dormiam. O crime teria sido cometido a mando de Suzane, filha do casal e então namorada de Daniel.

O novo filme reproduz imagens televisionadas do enterro e do julgamento. Leonardo Bittencourt interpreta Daniel e conta que, desta vez, o longa será uma versão mais próxima do que a polícia concluiu ter acontecido naquela noite de 31 de outubro de 21 anos atrás. Ele diz ter criado um novo personagem, que é um “meio-termo” entre os dois anteriores.

A relação entre Suzane e Daniel é o que a mais sofre alterações no fim da trilogia.

O terceiro longa traz Daniel menos confiante, e uma Suzane de comportamento instável, se comparado aos dois filmes anteriores. O desenrolar da história, claro, abala o namoro do ex-casal.

Mais uma vez, os atores não tiveram qualquer tipo de contato com os envolvidos, que, legalmente, poderiam estar disponíveis. Suzane foi liberada para regime aberto em janeiro. Leonardo considera “desnecessário” um encontro com o Daniel da vida real. “Não tinha interesse nesse viés tendencioso”, diz.

O roteiro teve como base o livro “Casos de Família: Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni“, da criminóloga Ilana Casoy, que assina o roteiro com Raphael Montes.

Para o ator, o que fez a diferença na hora de montar seu personagem foi a riqueza dos detalhes nos relatos de pessoas que conviviam com os envolvidos.

“Tentei me prender ao máximo ao que descreveram. Acho que minha opinião pessoal sobre o caso é completamente indiferente. Então, é importante, inclusive, se afastar de qualquer julgamento para poder contar essa história”.

Leonardo Bittencourt, que interpreta Daniel Cravinhos

As gravações do terceiro filme sobre Suzane von Richthofen aconteceram três anos após a dos dois primeiros, filmados ainda no período pré-pandemia de Covid-19. Leonardo ressaltou a boa convivência entre a equipe, mesmo após já ter tido desentendimentos nas redes sociais com a colega Carla Diaz, que interpreta Suzane.

Carla também tinha entrevista agendada com a reportagem, mas a conversa foi cancelada por ela em cima da hora. O cancelamento aconteceu no mesmo dia em que circularam rumores de um novo término da relação da atriz, que também é ex-musa da escola de samba carioca Grande Rio, com o deputado federal Felipe Becari (União – SP).

Onde assistir ao filme sobre Suzane von Richthofen

A Menina Que Matou os Pais: A Confissão estreia em 27 de outubro no Prime Video, da Amazon.

FOLHAPRESS
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