Classificação indicativa de Barbie causa polêmica. Criança pode ver o filme?
O aguardado filme da Barbie tem gerado um burburinho danado por causa da sua classificação indicativa: 12 anos. É que o longa tem a temática cor de rosa e lúdica que muito dialoga com o universo infantil. Ainda assim, os temas retratados fogem um pouco do que se espera de uma produção para crianças.
Classificação indicativa do filme da Barbie é de 12 anos
O Ministério da Justiça e Segurança Pública explica em seu site que conteúdos com classificação indicativa 12 anos, que é o caso do live-action da Barbie, podem ter uma extensa lista de assuntos que não são para crianças.
Entre eles, destacam-se: agressão verbal, assédio sexual, bullying, lesão corporal, morte com dor ou violência, obscenidade e até violência psicológica. Com essa classsificação, é permitido mostrar apelo, carícia ou insinuação sexual, linguagem chula ou de conteúdo sexual, masturbação, nudez velada e simulação de sexo.
Essa classificação é feita de forma conjunta entre produtoras, emissoras ou responsáveis pelo produto e a Secretaria Nacional de Justiça, considerando quantidade, relevância, contextualização e intensidade das cenas com temáticas sensíveis.
Criança pode ver o filme da Barbie acompanhada?
A resposta é sim. A classificação indicativa serve de alerta para que pais e responsáveis decidam se o conteúdo pode ou não ser consumido por um grupo menor do que o indicado. Sendo assim, não se trata de uma censura.
Para que uma criança menor de 12 anos veja o filme da Barbie, ela precisa estar acompanhada dos pais ou do responsável, categoria que abrange parentes de até 4º grau maiores de idade (pais, avós, padrastos, irmãos, tios, primos).
Polêmica nos EUA
Não foi só aqui no Brasil que o longa da boneca da Mattel deu treta no que diz respeito à faixa etária que pode ou não consumir o tão aguardado filme. Nos Estados Unidos, a produção ganhou classificação indicativa PG-1 -recomendado para adolescentes acima dos 13 anos.
Por lá, algumas linguagens foram entendidas como sugestivas, bem como cenas classificadas como violentas. Há piadas sobre a genitália do Ken (Ryan Gosling), por exemplo. Além disso, o trocadilho da palavra praia com um xingamento, cuja pronúncia em inglês fica muito parecida. O assédio sofrido pela protagonista vivida por Margot Robbie também acendeu um alerta.
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