A fugacidade da vida em Grey’s Anatomy

A fugacidade da vida em Grey's Anatomy

Qual é o significado de uma vida? Em que momento finalmente nos deparamos com a plenitude de se viver? Qual o valor de nossas lágrimas, de nossos sorrisos, de nossas relações?

Para cirurgiões, a vida ganha uma dimensão a mais do que o habitual. A vida é o objeto que se coloca em suas mãos e não pode ser derrubada. A vida é conjunto de órgãos em perfeito ou imperfeito estado. A vida é um ponto sob uma linha tênue que pode se romper a qualquer instante. A vida são os olhos vidrados de quem se vai, são os olhos desolados de quem fica. São os olhos de gratidão de quem é salvo. Os olhos eternamente maravilhados de quem salva.

Em Grey’s Anatomy, criação mais consagrada de Shonda Rhimes, almas colidem a todo instante. Médicos e pacientes se envolvem em laços afetivos, por vezes apertados até o último nó; por outras, rompidos em um ímpeto atordoador.

Contando já com incríveis treze temporadas, a série apresenta ao espectador o hospital Seattle Grace, onde internos, residentes e atendentes encaram desafios diários frente às questões da medicina, da ética e da subjetividade. Como impedir que as emoções se sobreponham ao sangue-frio e ao raciocínio? Aqui, cirurgiões assumem como nunca antes visto na história da televisão a sua face mais humana: o humano que erra, que paralisa, que ama, que age por impulso. Acima de tudo: o ser humano que sente. Que enfrenta.

Entre atuações exímias e roteiros impecáveis, a cirurgiã em formação Meredith Grey – personagem central da história – e seus colegas de trabalho, bem como seus pacientes, lidam com o medo, com a incerteza, com o fracasso, com a moral, com o amor e com a morte. Lidamos nós também, do outro lado da tela.

Lidamos, emocionamo-nos. É impossível não se encantar.

A Netflix disponibilizou, nesta sexta-feira (01), os episódios da décima terceira temporada de Grey’s Anatomy.

 

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